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Grupos de estudo do Campus Muzambinho participam de Feira do Agronegócio

Publicado: Quarta, 24 de Julho de 2024, 15h19 | Última atualização em Quarta, 24 de Julho de 2024, 15h26

Campus Muzambinho participa de mais uma Feira do Agronegócio, a Agrotrês ocorrida no município de Três corações e contou com a participação dos grupos de estudos

A participação do Campus Muzambinho na Feira Agrotrês 2024 foi marcada por apresentações e demonstrações importantes, destacando-se pela diversidade de grupos de estudos e temas abordados.Cinco grupos de estudos foram apresentaram seus trabalhos para a comunidade neste evento, entre eles:

GETAM (Grupo de estudos em tecnologia agrícola e mecanização): sob responsabilidade do professor Gustavo Rabelo Botrel Miranda. O GETAM trouxe um drone pulverizador e de imagem para mostrar ao público externo seu funcionamento e os estudos sobre plantabilidade e equilíbrio operacional de tratores. Essa iniciativa não apenas demonstrou tecnologia de ponta na agricultura de precisão, mas também proporcionou aos estudantes uma oportunidade valiosa de interagir com produtores, discutindo como essas tecnologias podem melhorar a eficiência no campo.

GECAF (Grupo de estudos em cafeicultura): sob responsabilidade do professor José Marcos Angélico de Mendonça. O GECAF focou na educação sobre diferentes tipos de café e seus defeitos, utilizando amostras para ilustrar a importância do conhecimento na produção de café de qualidade. A demonstração das diferentes torras e classificações por tamanho destacou o trabalho complexo por trás da produção de cafés especiais, enfatizando a valorização e a diferenciação de produtos de alta qualidade no mercado.

GEOL (Grupo de Estudos em Olericultura): sob responsabilidade de Bráulio Luciano Alves Rezende. O GEOL apresentou um protótipo de sistema hidropônico desenvolvido pelos alunos, destacando técnicas inovadoras na produção de hortaliças. Para a estudante Sabrina Stéfani a Olericultura , estudante do Sabrina Stéfani da Silva, estudante do curso de engenharia agronômica, a iniciativa ressalta a importância da olericultura para a segurança alimentar, a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico local, especialmente em áreas rurais. Essa tecnologia não apenas otimiza o uso da água, mas também reduz a necessidade de produtos químicos, promovendo práticas mais ecológicas e sustentáveis para o meio ambiente.

GESUIF - Grupo de Estudos em Suinocultura, sob responsabilidade de Marcelo Morais. O grupo apresentou sobre as práticas de criação dos suínos, incluindo o ambiente, as instalações, a rotina de cuidados e a interação com os animais. Um bom manejo é crucial para evitar estresse e doenças nos suínos. Na ocasião, os estudantes mencionaram sobre a alimentação, que é essencial para o crescimento saudável e para a qualidade da carne produzida. Isso inclui a escolha dos ingredientes da ração, balanceamento nutricional e técnicas de alimentação. Outro fator muito importante abordado, é sobre os cuidados com os animais, que envolve a saúde veterinária, prevenção de doenças, vacinação, tratamentos e monitoramento constante do estado dos suínos. Bem-estar animal também é uma preocupação crescente, com práticas que garantam conforto e qualidade de vida aos suínos.

GEAGRO - Grupo de estudos em agropecuária, sob responsabilidade da professora Ariana Vieira Silva. O grupo apresentou variedades de sementes utilizadas em suas pesquisas, permitindo ao público conhecer e discutir sobre as diferentes opções disponíveis para o cultivo. Além da demonstração de sementes, Emily Xavier de Oliveira, do curso de engenharia agronômica destaca a importância da ocasião para promover o ENCONTEC 2025, um evento futuro importante para o Campus de Muzambinho. O banner divulgando o evento foi uma oportunidade de atrair interesse do público interno e externo. Essa divulgação é crucial para envolver a comunidade acadêmica e profissional, além de fortalecer a visibilidade e relevância do campus no cenário acadêmico e agrícola regional.

Para o estudante do terceiro ano, do curso Técnico em Agropecuária, Natan Henrique da Silveira, esses grupos não apenas demonstraram seu conhecimento e habilidades em suas respectivas áreas, mas também contribuíram significativamente para o ambiente educacional da feira, promovendo o intercâmbio de informações entre estudantes, professores, profissionais do setor e o público em geral. Essas experiências não só enriquecem a formação acadêmica dos alunos, mas também fortalecem a conexão entre a teoria e a prática, preparando-os melhor para os desafios do mercado de trabalho no agronegócio. Essa interação não apenas mostrou para o público sobre novas tecnologias na agricultura, mas também fortaleceu o papel educativo e de extensão do IFSULDEMINAS na comunidade.

Além das apresentações dos grupos de estudos, o evento também incluiu atividades como a mesa redonda "Mulheres no Agro - Agrotrês Mulher", que trouxe discussões importantes sobre o papel feminino no setor agrícola. A mesa redonda contou com a participação da Janaína Santana (COCCAMIG), Carmem Lúcia Chaves de Brito (UCHA- BSCA), a professora Doutora Agda Silva Prado, coordenadora do curso Superior em Cafeicultura do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho e Maíra Gouvêa - SEBRAE (mediadora do evento).

Na ocasião, foi abordado o quanto é importante existir um espaço para acolher e compartilhar conhecimentos que promovam o fortalecimento da mulher no campo. "Falar sobre Mulheres no Agro não é um ato de feminismo, além disso é importante que os homens também estejam presentes neste momento e assim, toda a comunidade consiga fazer com que as mulheres sintam-se pertencentes do Sistema Agronegócio do qual sempre fizeram parte, onde é possível trabalhar, agregar valor ao seu produto, incentivar a fixação do jovem no campo e consequentemente isso irá promover sucessão familiar e sustentabilidade " - destaca a professora.

Os acadêmicos do curso Superior em Cafeicultura também foram para prestigiar o evento, e participaram de uma entrevista na tenda da rádio local, para divulgar o processo de seleção que está em aberto para o Curso Superior em Cafeicultura e Técnicos Subsequentes do IFSULDEMINAS campus Muzambinho, com inscrições até o dia 26/08.

Segundo a professora Juliana Cristina dos Santos, atual Coordenadora Geral de Extensão, foi mais um evento de sucesso. O público estimado por dia na feira foi de aproximadamente 1500 pessoas, muitas delas passaram pelo estande do IFSULDEMINAS. Na ocasião, levamos geleia de vinho com um rótulo escrito TRANSFORMAR SUSTENTÁVEL e muitas pessoas perguntaram o significado contido na embalagem. Aí viemos com a história, a geleia de vinho é resultado da parceria entre o IFSULDEMINAS e a Receita Federal que utiliza o vinho apreendido e o mesmo é convertido em geleia, na agroindústria da escola, para ser comercializada.

Essa ação faz parte do programa Transformar Sustentável, o IFSULDEMINAS recebe materiais do parceiro, como a Receira Federal, transforma-os por meio de descaracterização ou manufatura e destina-os a entidades sociais e governamentais, à população de baixa renda e ao uso da própria instituição. Além da geleia, a cafeteria escola de Machado, NEQUALI (Núcleo de Estudos em Qualidade e Indústria de Café) estava presente servindo café filtrado e café expresso produzido pela própria escola. Para a professora, outra ação ocorrida no dia que chamou muito a atenção do público foi a carruagem elétrica do Campus de Poço de Caldas. Como Poços de Caldas é uma cidade turística e existem muitas charretes movidas por tração animal nas cidades, o protótipo de carruagem elétrica vem com o intuito de substituir o uso de animais, visando o bem estar animal e a sustentabilidade.

A feira além de curiosidades e atrações foi um momento de fazer parcerias com as empresas visitantes, principalmente visando estágios e possibilidades de empregos para os egressos, que levam o nome da nossa instituição.

A participação do IFSULDEMINAS na Feira Agrotrês não apenas destacou a excelência acadêmica e a inovação da instituição, mas também reforçou seu compromisso com a sustentabilidade, educação de qualidade e integração com a comunidade.

Essas iniciativas não só enriquecem a experiência educacional dos estudantes, mas também contribuem positivamente para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde o instituto está presente.

Texto e fotos cedidos pela CGEX.

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